
(foto do parto na água de Gabriel, filho de Nélia, nascido no Recife)
Essa matéria foi publicada na revista eletrônica Guia do Bebê, da uol, pela obstetra humanista Melania Amorim. O link está no final da postagem.
PARTO NA ÁGUA
Muito tem se debatido sobre o parto na água: é seguro? Quais as vantagens? Há
maior risco de infecção? Quais os riscos para o bebê? Existem
contra-indicações? O fato é que cada vez essa modalidade de parto tem se tornado
disponível em diversas maternidades e pode representar também uma opção para os
partos domiciliares (1).
A imersão em água durante o trabalho de parto tem sido referendada como um
método útil para o alívio da dor do parto. Uma revisão sistemática disponível na
Biblioteca Cochrane avalia a imersão em água durante o primeiro e o segundo
estágios do parto (dilatação e expulsão, respectivamente) (2). Foram incluídos
11 ensaios clínicos randomizados (ECR) , dois dos quais avaliaram a imersão em
água durante o período expulsivo. Nos ECR avaliando a imersão em água durante a
fase de dilatação, observou-se significativa redução da dor e decréscimo da
necessidade de analgesia farmacológica (peridural ou combinada). Os autores
sugerem que a imersão em água durante o primeiro estágio do parto pode ser
recomendada para parturientes de baixo-risco (2).
Nos dois ensaios clínicos avaliando o segundo estágio, ou seja, o parto
assistido na água, não houve aumento do risco de desfechos maternos e neonatais
adversos e verificou-se aumento da satisfação materna (3,4). No entanto, devido
ao pequeno número de casos (240) e ao fato de várias mulheres randomizadas para
ter parto na água na verdade pariram fora da água, não foi possível, as
informações foram limitadas e os autores da revisão sistemática comentam que as
evidências são insuficientes para recomendar ou contra-indicar o parto na água.
Um outro ensaio clínico randomizado foi publicado depois desta revisão
sistemática (5) e os seus resultados devem em breve ser incorporados, podendo
gerar novas conclusões: neste estudo, verificou-se, além da redução da
necessidade de analgésicos, menor duração do parto e redução do risco de cesárea
no grupo que teve o parto na água.
Continua no link
http://guiadobebe.uol.com.br/parto/parto_na_agua1.htm
Esse vídeo é lindo
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